domingo, 27 de dezembro de 2009

Lojas Gourmet: Uma tentação para cada dia do mês!

Lojas Gourmet: Uma tentação para cada dia do mês!

São 30 lojas gourmet.

Mas, poderiam ser muitas mais. stão na moda, surgem gradualmente mais, com a garantia de que um bom produto gourmet pode fazer toda diferença na hora de preparar uma refeição e surpreender aqueles de quem mais gosta.

Não existe uma definição precisa para produtos gourmet, mas, sim, uma classificação empírica de produtos em quantidade limitada, de grande qualidade, com uma origem muito específica e características muito diferenciadas. Através de três categorias, a União Europeia criou uma certificação que protege a origem, método de fabrico e especificidade das matérias-primas: DOP (Denominação de Origem Protegida), ETG (Especialidade Tradicional Garantida) e IGP (Indicação Geográfica Protegida).



Norte:

Casa Gourmet (Guimarães)

qb Arte & Gourmet (Guimarães)

Mercearia Mercado de São João (Braga)

Sabores da Herdade (Matosinhos)

Cafeína Fooding House (Porto)

Loja da Praça Gourmet (Porto)

The Village (Porto)

Fim de Boca (Porto)

Clube da Gula (Porto)

Club del Gourmet - El Corte Inglés (Vila Nova de Gaia)

Casa Alves Ribeiro (Espinho)

Gaveto (Espinho)

Centro:

Doce Pimenta (Aveiro)

Coisas e Sabores (Coimbra)

Loja Aldeias do Xisto (Fundão)

Paladar Beirão (Viseu)

Lisboa e Sul:

Charcutaria Gourmet (Lisboa)

Clube del Gourmet – El Corte Inglés (Lisboa)

D.O.P – Delícias de Origem Portuguesa (Lisboa)

Deli Delux (Lisboa)

Divina Sedução (Lisboa)

LX Gourmet (Lisboa)

Mercearia da Atalaia (Lisboa)

Oil & Vinegar (Lisboa)

Pão de Açúcar Gourmet (Lisboa)

Loja do Mundo Rural (Lisboa)

Boa Boca Gourmet (Évora)

Garrafeira Vital – Espaço Gourmet Portugal (Tavira)

Apolónia Supermercados (Almancil)

Pedaços do Céu (Portimão)

Festas sem estragos

Festas sem estragos

A época convida a fartos repastos, mas há que manter a linha. Como passar o fim de ano sem provocar desastres.

Quem não antecipa as delícias da ceia de Natal? Quem não se recorda depois de determinados sabores? Tudo contribui para que o fim de ano entre na memória pelo bem que faz ao paladar e pelo mal que causa à linha. Mas o site "Huffington Post" recorda que há formas de evitar as armadilhas.
Em primeiro lugar, há que preferir estar saudável do que querer comer. Esta é a primeira decisão a tomar. Depois, há que, a todo custo, evitar chegar às festas com fome. Pode ajudar usar roupas com bolsos e enchê-los com objectos de interesse - pequenas pedras, cristais, uma jóia de estimação - que possam ser manuseados discretamente quando as mãos estiverem vazias, para que não se ocupem com petiscos.
Além desses pequenos truques, quando estiver na festa e for encher o prato, não deve colocar mais de três tipos de comida. Deve também dirigir-se para um cantinho mais calmo para ter tempo e oportunidade de saborear as delícias escolhidas. É então a altura de as aproveitar em toda a sua extensão. Não coma a correr, saboreie.
Se ainda estiver com fome: volte para mais três alternativas. Satisfeito o apetite de comida, ofereça a si mesmo outro tipo de prazer: procure as pessoas com quem quer conversar e passar um bom momento. Fale e oiça o que têm a dizer. Cante, reze, olhe à volta. Dê tempo às suas emoções.

O Natal segundo Jamie Oliver

O Natal segundo Jamie Oliver

Como nativo do Essex e de boa raça, não há nada que Jamie Oliver goste mais do que das suas aves - e ainda mais no Natal. O Natal em casa de Oliver é quase tão à Dickens como o homónimo literário de Jamie: ele insiste que todos devemos fazer a festa completa. Mas cozinhar para uma dúzia de convidados e para as suas excitadas filhas, Poppy, de 6 anos, Daisy, de 7, e a bebé Petal, é muito para uma pessoa só, mesmo sendo um rei da culinária internacional. Foi por isso que Jamie surgiu com um plano infalível para a Ceia de Natal perfeita.

Brinquedos da Guerra das Estrelas e uma bateria entusiasmaram-no na infância. Hoje, é a crosta perfeita das suas batatas no forno e os legumes certos. Com mais um bebé a juntar-se à mesa, este Natal é uma boa oportunidade para Jamie aperfeiçoar a sua ementa natalícia e, como é seu hábito, passá-lo para todos nós.

Vai ter um Natal muito ocupado?
É sempre. Temos cerca de 14 adultos, mais as crianças - mamãs, papás, sogra, cunhada, cunhado, amigos e alguns sem-abrigo e extraviados.

Sempre quis uma grande família à sua volta?
Nem sempre. Mas foi o plano da Jools. Ela quer uma grande família tradicional. Eu estou muito satisfeito com o que já tenho. Se não tiver mais filhos, ficarei muito feliz, mas depois se vê o que é que a minha mulher tem a dizer sobre isso. Quando se trata de crianças, ela é muito convincente. Aliás, é ela quem manda cá em casa. Pessoalmente penso que ela abusa de mim! Pelo menos no que toca a fazer bebés. Sou o cão da casa, não mando nada. Não tenho nenhum poder nesta família. Não me dão atenção.

Referiu-se a si próprio como um pai de fim-de-semana, portanto deve ser agradável ter um tempo de folga no Natal.
É, mas eu só trabalho tanto como qualquer outro pai que trabalha muito. Durante a semana, só vejo as miúdas de manhã; depois estou com elas durante todo o fim-de-semana. Não é uma situação que me agrade particularmente, mas não me sinto culpado porque a Jools está sempre atenta a tudo. Tenho muitas responsabilidades. É uma pena não conseguir estar mais disponível durante a semana, mas é muito difícil - é óbvio que se as minhas filhas alguma vez se queixassem, isso podia mudar. Dentro de dois ou três anos espero conseguir recuperar meio dia à sexta-feira, bem como tudo o que ficou para trás. Claro, perco muita coisa, mas sinceramente acho que isso também acontece a muitos pais e a muitas mães. Emprego diversas mulheres e acho que é realmente difícil para muitas raparigas. É por isso que hoje em dia os pais são demasiado tolerantes, porque se sentem culpados por terem tão pouco tempo para estar em casa.

Sente-se culpado?
Não, eu sou duro (risos). Sou um pai bastante severo. Elas dão desculpas, mas eu gosto de crianças que aprendem cedo a trabalhar, mesmo com cinco ou seis anos podem levantar a mesa, arrumar as coisas e lavarem-se, tornarem-se úteis e contribuírem. É fácil perceber quando os nossos filhos começam a tomar as coisas por garantidas. Enfim, saí ao meu pai!

Que tradições natalícias é que segue?
O que eu gosto de fazer é ir à Internet buscar anedotas porcas e metê-las nos embrulhos juntamente com bons presentes. Há três anos arranjei uma caixa vazia de viagra, enchi-a de smarties e meti-a no embrulho da minha avó. E pus um creme para fazer crescer o cabelo no do meu pai.

O que pôs na sua lista de Natal?
Não quero nada além de um pouco de paz e sossego. Não tenho uma lista de Natal. Cheguei a um ponto da minha vida em que me interessa mais o que as outras pessoas querem.

Qual é a sua recordação mais grata do Natal?
Quando os meus pais me compraram a minha primeira bateria. Era uma Thunder 3 do catálogo do Freemans. Para ser honesto, era uma m**** - mas foi sem dúvida o presente de Natal que mais me entusiasmou na vida. Tinha 11 anos. Hoje tenho uma bateria a sério.

Qual foi o melhor presente que Jools lhe deu?
Ela fez uma coisa muito divertida há uns anos - terá sido no dia de São Valentim? - apareceu de pompons nos mamilos e a fazer uma dança esquisita muito engraçada. Não tenho a certeza que a coisa corra tão bem agora com a sogra a assistir de boca aberta. Talvez se possa abster da dança anual. Provavelmente o melhor presente que recebi foi o meu caça X-wing da Guerra das Estrelas e alguns modelos quando tinha 10 anos. A Jools comprou-me um telescópio incrível no ano passado, muito bom, que comunica com computadores e satélites e onde posso ver Júpiter e Saturno e todos os anéis. Tenho-o no Essex, é o observatório Oliver. Obviamente de estrelas, não o ia utilizar para espreitar mulheres nuas (risos).

Qual foi o seu melhor Natal de sempre?
Para ser honesto, somos uma família que gosta muito do Natal, portanto todos os anos o Natal é especial. A única coisa é que nunca varia. É verdade, os mesmos rituais todos os anos. Fazemos a mesma m**** todos os anos o melhor que podemos, com uma pequena variante. Procuro sempre tornar as coisas cada vez melhores. No dia de Natal, não quero ficar sentado todo o dia virando os legumes, reduzindo molhos e desossando perus inteiros para os mergulhar em qualquer coisa. Quero ter um assado fantástico, um molho óptimo, legumes saborosos, um bom vinho, pôr uma mesa bonita e depois brincar o mais possível com as minhas filhas e os meus amigos.

Porque é que acha que algumas pessoas entram em pânico quando se trata de cozinhar o jantar tradicional de Natal?
A questão é que, no fim de contas, talvez 65% do país cozinha poucas vezes a partir do zero e a única vez em que todos o fazem é no mesmo dia - o dia de Natal. Nem sequer têm um tempo de preparação como é o dia de Acção de Graças nos Estados Unidos. Portanto, a verdade é que há muitas lágrimas no Natal porque as pessoas não estão habituadas a cozinhar a partir do zero.

Diria que é muito difícil cozinhar bem um peru?
Em teoria o peru é difícil talvez devido ao formato da ave. Se pegarmos numa costeleta de vaca ou num lombo ou chã de dentro, num lombo de porco ou numa perna de cabrito, o formato é mais uniforme, mas se tivermos um belo peru com um bom peito carnudo, pode dar errado se não lhe dermos a atenção que ele exige. O truque consiste em prepará-lo da forma mais simples possível.

Come sempre peru no Natal?
Peru e ganso. Ainda há 70 anos era mais comum fazer um ganso, mas os perus são tão baratos e muito fáceis de criar; é impossível criar gansos em aviários, eles não aguentam. Como fiz um ganso no ano passado que ficou absolutamente espectacular, este ano vou fazer outro.

Qual é o seu aperitivo preferido nas festas?
Além da cerveja? Para ser honesto, temos coisas como mistura de frutos secos que se comem no Natal. Aquecemo-los e ficam deliciosos. Quando faço aperitivos, o meu favorito é paté com tostas.

Quem seria o seu convidado preferido para a ceia de Natal?
O Ricky Gervais (humorista) seria divertido. Tive o prazer de estar com ele algumas vezes, é muito brincalhão. O Elvis seria agradável, gosto dele. Também seria bom deixar voltar o John Lennon para este dia. Penso que como bom nortenho ele gostaria das minhas batatas no forno. O Elvis iria certamente pôr peru em três fatias de pão para fazer uma enorme sanduíche.

(Texto publicado na Revista Única da edição do Expresso de 19 de Dezembro de 2009)

sábado, 31 de outubro de 2009

Receitas à la carte

Receitas à la carte

A cadeia de hipermercados Continente estreou um novo serviço online de vídeos on demand que vai orientando o utilizador à procura de receitas culinárias para explicações em vídeo para o que procura.

O ponto de partida podem ser os ingredientes que pretende usar. Um cozinheiro dá as pistas necessárias num vídeo que podem ser adiantado, parado ou ajustado no ângulo de visão.

Para quem não parte para a experiência com ideias definidas também há opções, quer através da lista completa de pratos, quer na zona onde é indicado o top das mais vistas entre as 100 receitas disponíveis.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Cacau protege dos raios solares

Cacau protege dos raios solares

Mais doce ou mais amargo, branco, negro ou com leite. Diz-se também que melhora o humor. O chocolate não é só um prazer para o paladar e para o ânimo. Novos estudos dizem também que o cacau rico em flavonóides ajuda a proteger a pele dos raios ultravioletas.

“Excepcionalmente ricos em flavonóides são os grãos de cacau que têm um poder antioxidante maior que outros alimentos. Não é o chocolate negro convencional porque, infelizmente, durante o seu processo de transformação, estas propriedades diminuem drasticamente”, explicam os autores da investigação recentemente publicada no 'Journal of Cosmetic Dermatology'.

De qualquer forma, especialistas contactos pelo jornal espanhol El Mundo sublinham que os grãos de cacau não substituem o protector solar.

“Ingerir esta substância natural não substitui o protector solar mas reforça a protecção da pele dos raios ultravioleta”, explica Eduardo Nagore Enguídanos, director clínico do Instituto Valenciano de Oncologia.

A mesma opinião tem a dermatologista Yolanda Gilaberte, do Hospital de San Jorge de Huesca. “É um bom complemento dos protectores solares mas não os substitui”, adverte. “A vantagem, neste caso do chocolate fotoprotector, é que produz uma protecção integral da pele e não interfere com a síntese da vitamina D, como fazem os filtros solares”, esclarece.

sic.sapo.pt - 07-09-2009 13:15

Nestlé investe 16 milhões em Centro de Chocolate

Nestlé investe 16 milhões em Centro de Chocolate

Produtos de gama alta vão ser desenvolvidos no novo espaçoA Nestlé inaugurou esta segunda-feira um centro de Excelência de Chocolate na Suíça, no qual investiu 25 milhões de francos suíços (16,3 milhões de euros). Neste centro vão desenvolver-se os chocolates de gama alta e de luxo, que terão impacto em todas as gamas de chocolates da empresa, segundo o comunicado da mesma, refere a Europa Press.

No novo espaço vão trabalhar especialistas da fabricante suíça em cacau, chocolateiros e desenhadores de embalagens e especialistas em consumo.

O Centro de Excelência de Chocolate está integrado numa rede de 28 centros de investigação e desenvolvimento da Nestlé que emprega em todo o mundo cinco mil pessoas.

agenciafinanceira.iol.pt - 2009/09/07 12:07

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Experiências gourmet em festivais da Sardinha e do Marisco

Experiências gourmet em festivais da Sardinha e do Marisco

As experiências gourmet vão marcar o Festival da Sardinha, bem como o Festival do Marisco. Conceituados chefs de concozinha vão estar presentes nestes certames para apresentar receitas alternativas a estes produtos tradicionais.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1328453

(Reportagem de Maria Augusta Casaca sobre as experiências gourmet nos festivais gastronómicos do Algarve.)

O Festival da Sardinha, que começa esta sexta-feira, em Portimão, terá como grande novidade o facto de serem acompanhados por uma experiência gourmet, que se vai reflectir na apresentação de alternativas à tradicional sardinha gordurosa.

Geleia de pepino com sardinha e sardinha com pistácios são alguns dos pratos que poderão ser apreciados neste certame que se prolonga até 16 de Agosto, experiências gourmet que se repetirão no Festival do Marisco, a realizar em Olhão, na próxima semana.

Nestes dois certames de cariz muito popular estarão conceituados chefs de cozinha prontos a surpreender os visitantes com arrojadas receitas, como por exemplo, mousses de sardinha com espuma de pimento.

«Fizeram sardinhas a que tiraram lombos e depois fizeram cornetos de sardinha com caviar de aubergine que é aquele caviar das beringelas que são coisas magníficas», explicou o gastrónomo Bento dos Santos.

Em declarações à TSF, este chef adiantou ainda que se juntou ao mariscos produtos como «frutos secos, como pinhões» e «lingueirões em massa fina que é uma coisa de ir ao céu, enfim, coisas maravilhosas».

Nestes festivais, estarão presentes 17 chefs de cozinha portuguesa que também, vão alinhar na experiência cataplana, marcada para Setembro, em Vilamoura, uma iniciativa que pretende mostrar as potencialidades deste utensílio e talvez expandí-lo pelas cozinhas de todo o mundo.

TSF 09:25 - 07Ago09

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Produtos biológicos "sem benefícios para a saúde".

Produtos biológicos "sem benefícios para a saúde".

São mais caros, mas nem por isso mais benéficos para a saúde: uma compilação de estudos realizados nos últimos 50 anos demonstra que, afinal, os produtos biológicos não são melhores que os tradicionais.

"Detectaram-se algumas pequenas diferenças no conteúdo nutricional dos alimentos produzidos biologica e tradicionalmente. Há mais fósforo na comida biológica. É um mineral importante, mas está disponível em tudo o que comemos e não é importante para a saúde pública. A acidez também é maior nos produtos biológicos, mas é algo que tem mais a ver com o paladar e a percepção sensorial. Não há nenhuma diferença no que di respeito à saúde", explicou ao The Times o nutricionista Alan Dangour, um dos autores do relatório.

A investigação, encomendada pela Agência de Parâmetros Alimentícios do Governo Britânico, está publicada no American Journal of Clinical Nutrition.


"A nossa revisão indica que actualmente não há provas que apoiem a selecção dos alimentos produzidos biologicamente, em relação aos fabricados convencionalmente, em função de uma superioridade nutricional", acrescentam especialistas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

Resultados contestados:

O estudo já mereceu as críticas da Soil Association, uma associação britânica de defesa dos produtos biológicos, segundo a qual será necessária mais investigação.

"Apesar dos investigadores dizerem que as diferenças entre os alimentos biológicos e os tradicionais não serem importantes, há estudos que mostram a existência de níveis mais elevados de nutrientes nos biológicos", contesta Peter Melchett, da associação.

SIC - Publicação: 30-07-2009 08:11

segunda-feira, 11 de maio de 2009

8 Erros alimentares...

8 Erros alimentares...

Sal, excesso de gordura e açúcares, comer em excesso. Os conselhos para evitar os "pecados" alimentares.

Consumo de sal em excesso
Ao abuso no sal está associada à ocorrência de doenças como hipertensão, AVC – Acidentes vasculares cerebrais (tromboses, embolias cerebrais), acidentes cardiovasculares (enfartes...). Segundo a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), cada pessoa deve consumir, por dia, no máximo 5 gramas de sal. Em Portugal este valor multiplica-se por 3.

Elevado consumo de álcool
Os portugueses continuam a ser um dos maiores consumidores mundiais de álcool per capita, o que tem repercussões directas quer na saúde individual e colectiva, quer na sinistralidade rodoviária e no local de trabalho, no baixo rendimento intelectual, na deterioração das relações interpessoais, etc.

Elevado consumo de gorduras
Principalmente gorduras de má qualidade, gorduras saturadas, hidrogenadas, sobreaquecidas e de múltipla utilização. Do ponto de vista calórico, um grama de gordura tem cerca de nove calorias, contrapondo às quatro calorias conferidas por um grama de hidratos de carbono (pão, arroz, etc.).

Saltar refeições
Estar muitas horas sem comer cria uma maior sensação de fome, que leva a pessoa a fazer posteriormente refeições demasiado pesadas. Aliás, a carência alimentar (manifestada como hipoglicémia - baixa da glicose no sangue) é responsável pela quebra de rendimento intelectual, tanto na escola como no trabalho.

Comer demais
Refeições muito volumosas, aliadas a uma vida cada vez mais sedentária, provocam o aumento de peso. O excesso de peso é hoje um grave problema de saúde pública. Calcula-se que quase 50% da população nacional tem excesso de peso e, dentro destes, muitos são obesos. Tal como estar muitas horas sem comer (resultando em hipoglicémia), comer demais também é prejudicial. A maior parte dos acidentes de trabalho ocorre imediatamente antes ou imediatamente após a hora do almoço. No primeiro caso por carência alimentar, no segundo por excesso alimentar. Ao comer demais há uma chamada de sangue ao tubo digestivo, diminuindo a oxigenação cerebral, o que induz um aumento da sonolência e dificuldade de concentração e na execução de tarefas.

Baixo consumo de legumes e produtos hortícolas
É importante recuperar o papel tradicional da sopa”, como forma de comer mais legumes e hortaliças. Muitas pessoas só comem alimentos de origem vegetais nas saladas, quando a melhor forma de o fazer é cozidos na sopa, uma vez que são mais facilmente digeridos e conservam todos os nutrientes na água da sopa.

Baixo consumo de leite e derivados
A osteoporose ainda é uma doença de elevada prevalência em Portugal. A carência destes alimentos leva a uma grande falta de cálcio na infância, adolescência e início da idade adulta.

Elevado consumo de açúcar
O açúcar também faz parte de uma dieta saudável, mas não se deve exagerar na quantidade. “Não só porque ingerimos calorias a mais, mas também porque obrigamos o nosso pâncreas a um desgaste enorme”, explica Nuno Nunes. Quando o pâncreas é demasiado estimulado, “gasta a sua capacidade de produzir insulina”, o que, associado à obesidade, contribui ao longo dos anos, para o aparecimento da diabetes.

5 regras para apreciar a água...

5 regras para apreciar a água...

A propósito de um workshop com Michael Mascha, especialista no fascinante tema das águas, deixamos aqui umas noções de etiqueta para apreciar devidamente a bebida mais consumida no mundo.

1 - Evite o gelo. Michael Mascha defende que a água deve ser apreciada fresca, mas sem exageros. Se insistir mesmo nos cubos de gelo, faça-os previamente com a própria água engarrafada e não com água da torneira, ou terá dois sabores a lutar entre si.

2 - Se servir água e vinho na mesma refeição, a água deve estar uns 2 ou 3ºC acima da temperatura do vinho para não competir com este.

3 - Escolha copos leves e bem limpos, de vidro transparente e sem rugosidades. O especialista utiliza os copos de pé porque, brinca, não quer sentir-se “uma criança” a beber de um copo pequeno quando toda a gente está a beber vinho.

4 - Tal como um vinho, aprecie as características individuais que distinguem cada água. O vidro é a embalagem de excelência para águas premium mas, para levar em passeio, uma embalagem de plástico serve perfeitamente.

5 - Conselhos da UNICER para degustar uma água premium: Pega-se no copo, leva-se à altura dos olhos e verifica-se a aparência, pois é natural a presença de cor e resíduos; envolve-se o copo com as duas mãos para aquecer ligeiramente e, assim, libertar os aromas; agita-se o copo e cheira-se a água para percepcionar aromas diferentes; leva-se o copo à boca e bebe-se pequenas quantidades para verificação dos sabores mais marcantes; para finalizar, descrever a sensação final que a água deixa na boca.

Ana César Costa

Fonte: sabores.sapo.pt

Sais minerais. Não esquecer!

Sais minerais. Não esquecer!

Os conselhos da técnica alimentar Alexandra Costa para um verão mais hidratado.

Março quente trouxe-nos a sensação de um Verão antecipado, com dias soalheiros e calor. O nosso calendário estival despertou mais cedo. Começámos a olhar para o espelho com outros olhos. Pois é! A perspectiva de menos roupa, subtrai aquele aliado invernal que esconde os quilinhos extra. Começa, então, a corrida desenfreada na passadeira, o fitness intensivo, em suma o exercício físico imoderado com as consequentes perdas de água pelo organismo.

Todos sabemos que o calor também provoca um aumento de transpiração corporal, pois este é o mecanismo de defesa do organismo para evitar o aumento da temperatura interna. Para repor estas perdas é fundamental a ingestão de água.
Mas atenção, para além da perda de água, o organismo perde também sais minerais, moléculas fundamentais em vários processos biológicos, elementos que a maior parte de nós se esquece. Os sais minerais são compostos inorgânicos, ou seja, não são produzidos pelo organismo e como tal têm de ser ingeridos pela alimentação.

Desempenham um papel importante a nível ósseo, muscular, cerebral, na manutenção do pH e regulam a actividade enzimática (estruturas responsáveis pela degradação e síntese de macromoléculas como as proteínas, açúcares, lípidos). Estas moléculas são divididas em dois grupos: macrominerais e microminerais. Do primeiro grupo fazem parte o cálcio, fósforo, sódio, potássio, cloro, magnésio e o enxofre. Devem ser ingeridos em maiores quantidades diárias (aproximadamente 100 mg). Ao grupo dos microminerais pertencem o ferro, cobre, cobalto, zinco, manganês, iodo, selénio, crómio e flúor e tal como o nome do grupo indica, necessitamos de ingerir menores quantidades diárias (poucas miligramas ou mesmo microgramas). Existem ainda alguns metais como o mercúrio, chumbo e cádmio que são tóxicos para o organismo.

Onde podemos, então, ir buscar esta variedade de minerais? Como em muitos casos, a resposta está numa alimentação equilibrada e variada, e no consumo de alguns alimentos integrais, pois os processos industriais diminuem consideravelmente e por vezes eliminam os sais minerais. Atenção ao consumo de suplementos alimentares, por vezes a ingestão adicional e exagerada de alguns sais minerais pode anular a absorção de outros.
E porque o calor aperta consuma, também, sumos naturais de fruta, pois para além de alguns sais minerais contêm também muitas vitaminas.
É também importante relembrar que a ingestão de líquidos deve ser realizada regularmente de modo a evitar a sensação de sede, pois tal é um indicador de que o organismo já está em privação dos mesmos.

Alexandra Costa, Técnica Alimentar.


Onde posso obter os sais minerais?
Cálcio – leite e derivados, couve, espinafres
Fósforo – carnes, ovos, cereais
Potássio – banana, frutas cítricas, melão, batata, tomate
Enxofre – carnes, peixe, ovos, feijão, cebola, alho
Sódio – sal de cozinha
Magnésio – vegetais, maçã, figo
Ferro – carnes, fígado, gema de ovo, aveia, feijão
Cobre – fígado, trigo integral, amendoim, nozes
Zinco – carnes, ovos, peixe
Selénio – tomate, milho
Crómio – carnes, mariscos, cereais

Fonte: sabores.sapo.pt

segunda-feira, 2 de março de 2009

Essência do Vinho

Essência do Vinho

Mais de 2500 vinhos em prova no Palácio da Bolsa, de 5 a 8 de Março. Provas comentadas, a eleição dos Top 10 vinhos nacionais e uma festa de arromba esperam por si.

A sexta edição do Essência do Vinho – Porto vai contar com a presença de 300 expositores, cerca de 100 especialistas (nacionais e estrangeiros) em vinho e gastronomia, 50 acções paralelas (provas temáticas e comentadas de vinho, harmonizações entre vinhos e gastronomia, wine talks) e 2.500 vinhos em prova.
O Essência do Vinho – Porto 2009 irá ainda promover a prova “TOP 10 dos Vinhos Portugueses”, uma eleição realizada por um painel internacional constituído por cerca de 50 críticos de vinhos.
Na noite de 7 de Março, sábado, o Essência do Vinho – Porto 2009 organizará uma grande festa na cidade do Porto, com a presença de centenas de convidados. Além da música e da diversão, serão ainda divulgados e entregues os prémios do concurso WINE and OLIVE OIL DESIGN AWARDS e os MELHORES DO ANO, promovidos pela revista WINE – A Essência do Vinho.
Nos dias do evento, alguns bares do centro da cidade do Porto irão proporcionar vinho a copo aos seus clientes. Trata-se de mais uma forma de demonstrar que um copo de vinho pode ser uma boa opção para uma noite divertida, com amigos.

Chefs de Lisboa cozinham em Espanha

Chefs de Lisboa cozinham em Espanha

Seis chefs de Lisboa participam, entre 21 e 25 de Fevereiro, no Fórum Girona 2009, apresentando produtos nacionais.

A iniciativa conjunta do Turismo de Portugal e do Turismo de Lisboa, vai antecipar o evento evento Peixe em Lisboa, que terá lugar em Abril.

Henrique Sá Pessoa, Fausto Airoli, Bertílio Gomes, Vítor Sobral, Luís Baena e Augusto Gemelli, mostram, aos especialistas em gastronomia, a cozinha actualizada, com um toque tradicional, e de grande qualidade, que caracteriza Lisboa e que constitui um dos principais produtos turísticos do destino.

No dia 23 de Fevereiro, o Turismo de Lisboa patrocina um jantar oficial, no âmbito do Fórum Girona, num restaurante da cidade catalã, confeccionado por estes seis chefs, que utilizarão produtos nacionais nas suas criações.

A participação do Turismo de Lisboa neste evento, à semelhança do que aconteceu noutros encontros gastronómicos, como o Madrid Fusion e no Mejor de la Gastronomia, em San Sebastian, visa promover, além fronteiras, a riqueza e a diversidade da gastronomia lisboeta, a fim de captar mais turistas para o destino, em sintonia com o Plano Estratégico do Turismo de Lisboa – TLx10.

O Peixe em Lisboa, um evento cuja primeira edição, em 2008, atraiu mais de 15 mil pessoas, regressa à cidade, entre 18 e 26 de Abril, desta vez ao Pavilhão de Portugal, com a participação de mais chefs e restaurantes.

De um total de dez restaurantes, seis repetem a presença no Peixe em Lisboa, enquanto quatro o fazem pela primeira vez. Neste contexto, participarão, igualmente, 20 chefs, quatro dos quais estrangeiros de renome internacional.

Fonte: sabores.sapo.pt

Pimenta Rosa

Pimenta Rosa

Em Campo de Ourique, saboreia-se Portugal

No típico bairro lisboeta de Campo de Ourique mora, desde final de 2008, um novo espaço onde odores e sabores reconstroem a geografia gustativa portuguesa. Arcos de Valdevez, Moncorvo, Régua, Trás-os-Montes, Caldas da Rainha, Portalegre; o périplo português cabe todo na mercearia Pimenta Rosa. O espaço fica na Rua Almeida e Sousa, 48-B, não muito longe do Mercado de Campo de Ourique; embora neste bairro, com dimensão muito humana, tudo esteja perto.

Antes de entrar, já os sentidos se deliciam na montra; um piscar de olho à descoberta interior. Entre portas confirma-se a vocação de mercearia da Pimenta Rosa; uma mostra que é o resultado conjunto da dedicação de três sócios, Marco Puga, Pedro Simão e Luís Martins. Uma iniciativa que surge ligada a um projecto anterior (e que se mantém) de organização de eventos.

Num bairro que vem, desde há alguns anos, consolidando uma oferta com um toque Gourmet, a Pimenta Rosa surge, como nos conta Marco Puga, como “uma loja diferente no contexto de Campo de Ourique. Na Pimenta Rosa cabem, “exclusivamente produtos regionais portugueses”, sublinha o proprietário, acrescentando, “não encaramos este espaço tanto como um gourmet, mas antes sim como uma mercearia”. Uma mercearia que, sem desprimor para um certo toque tradicional, aposta numa imagem marcadamente cosmopolita. O jogo de cores é enérgico, com amarelos-torrados e rosas intensos (como a própria marca que serve de ancora ao projecto). Em contraponto, os expositores jogam com tons escuros, em apego a velhas estantes. É ai que cabe toda a oferta. biscoitos, bolachas, chocolates, chás, compotas, derivados de mel, ervas de cheiro, espumantes, aguardentes, azeite, licores, queijos, entre muitas outras propostas, encontram um cantinho na Pimenta Rosa.

A gama de escolhas vai desde os refinados doces regionais: rebuçados de Arcos de Valdevez (que pedem uma gula bem resistente), as amêndoas de Moncorvo (que ocupam meses de laborosa paciência das “cobrideiras”), as compotas de uva; até aos patês de pescado, ao azeite transmontano, às conservas Tricana.

A oferta não se prende, somente, às especialidades que se provam. Há, também, embora com menor dimensão, os requintes artesanais, como nos explica Marco Puga: “temos, por exemplo, os sabonetes Confiança, peças de faiança Bordalo Pinheiro”.

Embora seja, como loja, um projecto ainda jovem a Pimenta Rosa conta já com clientela fiel, alguma dela não dispensando as propostas, sempre em renovação, no blog da loja; um cantinho no virtual com todas as novidades.

Pimenta Rosa - A Mercearia
Rua Almeida e Sousa, 48-B
Campo de Ourique - Lisboa
Tel: 213 889 430
E-mail:. info@pimentarosa.pt

Aprender a apreciar um vinho

Aprender a apreciar um vinho

Uma conversa com Rui Chavinha, consultor e formador na área dos vinhos.

Assume-se como um formador do gosto; alguém que procura transmitir aos outros o entusiasmo e fascínio que o mundo dos vinhos lhe desperta. Rui Chavinha, consultor e formador na área dos vinhos, fala-nos desta matéria com entendimento e sem mistificações. Para este especialista, apaixonado por vinhos portugueses, apreciar é, antes de mais, uma questão entre dois opostos: “gosto ou, não gosto”. A regra de ouro é não complicar e, acima de tudo, provar. O mundo dos vinhos é vasto, mas com método e orientação o mero curioso pode tornar-se num “entendido”.
Rui Chavinha fala por experiência própria. O interesse por vinhos surgiu na sua vida como uma “evolução natural”. Com o interesse veio a especialização e a troca de experiências com enólogos e produtores.
Rui Chavinha traduz-nos o seu conhecimento em conselhos práticos. O tom da conversa é informal e os vinhos apresentados como amigos que não precisam de convite para entrar.

É comum ouvir dizer que “Portugal é um país de vinhos”. É um país de bons vinhos?
Portugal é um país que tem tudo para produzir bons vinhos e, ultimamente, tem conseguido fazê-los. Durante muito tempo tivemos a arrogância de achar que só por ser um vinho português era bom. O problema era considerar que só nós fazíamos bom vinho.
É indiscutível que temos microclimas fantásticos para fazer vinhos excepcionais. Dou um exemplo: quem faz um bom Vinho do Porto que é uma bebida de elevada qualidade pode, certamente, fazer grandes vinhos tintos.
Os vinhos portugueses têm um carácter distintivo. Bebo um vinho do Dão, da Bairrada e do Douro e reconheço-os em qualquer lado.

Temos, então, todos os ingredientes. O que tem faltado para dinamizar os vinhos portugueses?
Faltou até agora um saber fazer, programação e espírito aberto. Antes, fazíamos vinho porque como ouvíamos dizer no tempo da ditadura “dava de comer a um milhão de pessoas”.
Para os vinhos maduros não tínhamos as vinhas em condições, nem as castas certas nas regiões certas. Apostava-se em muita quantidade mas em pouca qualidade.
Os vinhos portugueses não eram conhecidos além fronteiras. Para promoção externa só fazíamos o Vinho do Porto.

É um problema de dimensão?
Procedíamos com o vinho tal como com o turismo. A promoção fazia-se em torno do Sol e do clima ameno. A aposta assentava na generosidade da natureza. Com o vinho era a mesma coisa. As vinhas existiam e fazer vinho era uma consequência dessa realidade.
De há cinco a dez anos a esta parte começámos a pensar em fazer bons vinhos. Falta, no entanto, a tal dimensão. Retalhamos as áreas de vinha e fazemos produções muito pequenas. O que acontece? As marcas não se conseguem internacionalizar, pois produzem pequenas quantidades só para consumo interno. Dou um exemplo: no Alentejo há um conjunto de produtores que fazem vinhos muito semelhantes. Há vantagem em que se unam e concorram com uma marca forte no estrangeiro.

Concentremo-nos no vinho. O que faz um bom produto?
O bom vinho resulta da combinação de muitos factores naturais e, claro está, humanos. Repare, a mão humana está em todo o processo, desde a preparação da terra, à selecção de castas, ao tratamento da vinha, à vindima, à produção em si. Basta que um dos elos da cadeia falhe, para que um vinho potencialmente bom se torne num vinho mediano. O consumidor não deve medir a qualidade do produto pelo preço ou outros critérios subjectivos. Temos bons vinhos desde os dois ou três euros. É claro que não são os vinhos de excelência.

Vinhos e comida são duas realidades indissociáveis?
Há poucos prazeres na vida tão compensadores como associar a boa cozinha a um bom vinho. Assistimos hoje em dia à tendência das pessoas pensarem no que vão beber e, depois, no prato que melhor se adequa. O vinho, assim visto, é um acto cultural.

O que é fundamental saber quando se combina vinho e comida?
È tudo uma questão muito pessoal, mas é essencial saber distinguir as diferenças entre os vinhos das varias regiões. Depois tentar conjugar a comida com o vinho que achamos mais indicado. Por exemplo, um prato forte exige um vinho complexo e igualmente forte.

A experiência é importante para se conhecer um bom vinho?
No fundo é importante não ter receio de errar. O fundamental não são os cursos que se fazem sobre vinhos é aprendermos a sentir a bebida. E, aqui, a regra de ouro passa por saber colocar uma pergunta muito simples: “Soube-me bem, não me soube bem?”. O tempo leva à descoberta. É uma aprendizagem. Um bom primeiro passo é escolher, durante um mês ou dois, uma garrafa de cada zona de vinhos portuguesa. Há que saber distinguir os sabores entre um Dão, um Alentejo, um Ribatejo, um Sado, um Bairrada, por ai fora. Cada região tem características próprias que podem ir mais ou menos de acordo ao gosto do consumidor. Depois de escolher uma região, devemos experimentar diversos produtores.
Tal como disse atrás não nos devemos influenciar pelo preço.

Um vinho enriquece com a idade?
Regra geral não. Diria que guardar um vinho muito tempo é mau investimento. Isto porque hoje em dia temos bons vinhos a sair todas as semanas. Logo, qual a vantagem de guardar quando podemos experimentar? Por outro lado, o vinho passado um ano ou dois não vai melhorar as suas características. Temos que entender que o vinho é um organismo, uma bebida em mutação.
Já um Porto é diferente. Modifica-se, sem perder qualidade.
Gostaria de alertar para dois pontos relacionados com o consumo e que, regra geral, merecem pouca atenção. Em primeiro lugar, o copo. Para se apreciar convenientemente um vinho é preciso um bom copo. Este deve ter um pé alto, uma base larga, uma boca fechada e, quanto mais fino melhor.
Por outro lado um vinho com dois ou três anos precisa, quando é aberto, de respirar por meia hora a 45 minutos. O vinho necessita oxigenação.

O vinho prova-se, mas também se cheira e olha…
Cheiramos um vinho para saber, através do olfacto, se este se encontra em condições. Grande parte do prazer que se tira de um vinho é o olfacto.
Quanto ao olhar serve-nos para captar diferentes características: ver a lágrima, a cor, se o vinho é mais rubi, mais carregado, mais concentrado, mais ligeiro.

A prova é um processo complexo?
Depende se é um técnico ou um mero consumidor. Para este último o essencial é tentar perceber que sentidos nos desperta a prova, desde a fruta aos cheiros, se termina mais
longo. Se é redondo ou um pouco mais adstringente.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Especial Dia dos Namorados - "Receitas com muito amor"

Receitas com muito amor

Às vezes basta um nome para chamar a atenção. Outras vezes é a forma, como um simples coração ou algo mais provocador. Combine cores intensas com sabores exóticos e o resultado será a refeição mais romântica do ano.

Quando o seu/sua mais-que-tudo perguntar “o que temos hoje para jantar?”, não lhe responda aos berros “é o esparguete de ontem!” Assim mata logo todo o romantismo. É preferível sussurrar ao ouvido “coxinhas de frango afrodisíacas”, mesmo que o frango seja comprado na churrascaria da esquina.

Em todo o caso, é boa ideia adjectivar o prato com “picante”, “provocante”, “tentador”, “quente”, “sensual”, “apaixonado”… E claro, os diminutivos caem sempre bem. É muito mais promissor ter um filetinho de linguado para o jantar do que o bacalhau da sogra.
Deixamos ao critério da sua imaginação os nomes que possa atribuir a este jantar tão especial, mas sugerimos algumas receitas 3 preparadas com alimentos realmente afrodisíacos…
Faça uma mousse em forma de coração, aposte na luz das velas e combine cores intensas com sabores exóticos. O resultado será a refeição mais romântica do ano.



Especial Dia dos Namorados - "Os símbolos do Dia dos Namorados"

Os símbolos do Dia dos Namorados

Setas, cupido, afrodisíaco, Valentim, termos que nos habituámos a ouvir por esta altura. Mas, será que sabe o significado de cada um?

As setas de Cupido, que significam desejo, são capazes de atingir tanto os deuses como os humanos em qualquer altura.

Cupido (a adaptação romana do grego Eros) é filho de Vénus, deusa do amor (adaptada de Afrodite, deusa grega do amor e da beleza).

Os termos afrodisíaco e erótico têm origem nestas míticas personagens.

A ligação entre a atracção física e o amor como sentimento foi também explicada pelos antigos, através da sua mitologia. Vénus, deusa do amor e da beleza, teve um filho de Marte, deus da guerra. Esse filho, Cupido, apaixonou-se por Psique, uma bela humana, e dessa ligação nasceu a sua filha, Volúpia.

Mas em todas as culturas surge uma divindade cuja missão é proteger os apaixonados. Assim sucede com Blodeuwedd, a deusa celta das flores que auxilia nas curas e no amor.

No Brasil, é Iemanjá

Na tradição católica, surge-nos não só São Valentim, como o casamenteiro Santo António ou São Gonçalo de Amarante, encarregado de encontrar noivo para as solteironas mais velhas.

Todas as épocas do ano são, pois, favoráveis ao amor e à paixão. Basta encontrar um pretexto para celebrar!

Especial Dia dos Namorados - "História e Tradições de São Valentim"

História e Tradições de São Valentim

Conta a lenda que Valentim era um padre que, no século III d.C., casava, em segredo, os jovens pares de namorados.

A Igreja Católica regista pelo menos dois santos com o nome de Valentim. Um seria bispo de Interamna; outro sacerdote em Roma. É possível que se trate do mesmo santo, que terá sido levado em martírio da sua cidade para a capital do Império. Além disso, segundo o “Martirológio Romano”, ambos foram decapitados na Via Flaminia e têm a sua festa a 14 de Fevereiro.
Conta a lenda que Valentim era um padre que, no século III d.C., casava, em segredo, os jovens pares de namorados. O Imperador Cláudio II, reconhecendo que os melhores soldados eram solteiros, tinha proibido os mancebos de contraírem matrimónio. Valentim, ao ousar celebrar casamentos, foi descoberto, preso e condenado à morte por decapitação.
Actualmente, a Igreja de Santa Praxedes, em Roma, guarda as relíquias do santo e é um destino de romaria de muitos pares de namorados.
Há também referências a um Valentim que, na mesma época, ajudava os Cristãos a fugir da cadeia romana, onde eram muitas vezes torturados.

Tradições de São Valentim

A história mais romântica relacionada com este santo explica a origem dos cartões trocados entre namorados. Segundo a lenda, foi o próprio Valentim o primeiro a escrever uma mensagem de amor. O bilhete foi enviado à filha do seu carcereiro, por quem se tinha apaixonado. A carta vinha assinada “do teu Valentim”, uma expressão que perdurou através dos séculos.

São Valentim tornou-se um dos mais populares santos em Inglaterra e em França durante a Idade Média.

Um dos mais antigos cartões de São Valentim conhecidos foi enviado em 1415 pelo Duque de Orleães, prisioneiro na Torre de Londres, à sua esposa. A carta está guardada no Museu Britânico.

Em Inglaterra, as crianças vestiam-se como adultos e iam cantando, de casa em casa. Um dos versos fazia referência a São Valentim e a uma fechadura.

No país de Gales, eram gravadas colheres em madeira para oferecer no dia dos namorados. Corações, chaves e buracos de fechaduras eram as decorações preferidas nas colheres. A decoração significava: “Tu abres o meu coração!”.

Na Idade Média, os jovens retiravam nomes de uma taça para saber quem seria o seu “valentim”. Usavam os nomes na manga por uma semana. Actualmente, colocar um coração na manga indica aos outros os nossos sentimentos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Especial Dia dos Namorados - "Morangos com mozzarella"

Morangos com mozzarella

Afrodisíaca

Ingrediente Principal: Mozzarella

Contemporânea, fácil e rápida.


Ingredientes:

  • 2 Queijos mozzarella
  • 250 g de Morangos
  • Sal grosso
  • Pimenta em grão
  • 2 Colheres de sopa de mel
  • Azeite
  • 1 Ramo de manjericão
Preparação:

Corte os queijos mozzarella em fatias finas. Lave os morangos, retire-lhes os pés e corte-os em fatias no sentido do comprimento. Divida as fatias de queijo e morangos por 2 pratinhos, intercalando-as. Polvilhe com sal e com a pimenta, moída na ocasião e regue com o mel e um fio de azeite.
Corte algumas folhas de manjericão em juliana com uma tesoura. Espalho sobre os pratos e decore com folhas inteiras de manjericão.

Receita de: www.primebooks.pt

Especal Dia dos Namorado - "Gambas picantes"

Gambas picantes

Afrodisíaca

Ingrediente Principal: Gamba

Contemporânea, fácil e rápida.


Ingredientes:

  • Gambas
  • 200 g de Manteiga
  • 2 Dentes de alho esmagado
  • 2 Malaguetas
  • 1 colher de sopa com sumo de limão
  • Sal q.b.
  • Pimenta q.b.
  • 1 chávena de arroz
Preparação:

Abra as gambas ao meio no sentido do comprimento, sem separar a cauda da cabeça.
Tempere com sal e pimenta e aloure-as em 150 g de manteiga. Quando as gambas estiverem bem louras, retire do lume e regue-as com o sumo de limão. Entretanto, coza o arroz em abundante água com sal. Depois de cozido, escorra-o e junte-lhe a manteiga restante.
Sirva as gambas com o arroz e o molho da frigideira.

Receita de: www.primebooks.pt

Especial Dia dos Namorados - "Alimentos afrodisíacos"

Alimentos afrodisíacos

Muitos alimentos são conhecidos pelas suas propriedades “afrodisíacas”. O termo deriva de Afrodite, deusa do amor, e faz referência a tudo aquilo capaz de estimular as capacidades sexuais dos seres humanos.

De uma maneira geral, podem-se considerar afrodisíacos os produtos alimentares mais ricos do ponto de vista nutritivo. Isto porque um bom estado de saúde é facilitador da circulação sanguínea, essencial para a actividade sexual em si. No entanto, ao longo dos séculos, a espécie humana tem vindo a seleccionar alguns alimentos como possuidores de virtudes específicas.

Os gregos aconselhavam o mel, os ovos, as cebolas e as cenouras, as trufas, os crustáceos e os peixes em geral, com destaque para o esturjão. Os romanos juntaram à lista os órgãos genitais de certos animais, como o burro, o lobo e o veado, as ostras e a rúcola.

A rúcula, erva que crescia de forma espontânea em volta das estátuas fálicas da Antiga Grécia, era já referida por Plínio como “afrodisíaca”. Outros vegetais, como as favas e o cacau, bem como determinados frutos, como a banana e as uvas, são propícios ao desenvolvimento da sensualidade. Mas são as ostras que ocupam um lugar de destaque na lista de alimentos afrodisíacos.

Já o grego Estrabão louvava as ostras de Marselha e o romano Ausónio mencionava, em monografia, as ostras gaulesas. Séculos depois, Alexandre Dumas chamava-lhes "Orelhas de Vénus". Consta que o gastrónomo Vatel, cozinheiro do rei Luís XVI, cometeu suicídio por causa das ostras. Já Casanova consumia em jejum uma média de 40 gramas de ostras por dia.

As propriedades afrodisíacas que se atribuem às ostras devem-se ao seu alto teor de zinco, mineral que é necessário para a produção de esperma. A carência de zinco provoca infertilidade e impotência, mas o seu excesso pode provocar intoxicações. Por exemplo, seis ostras cruas ou cozidas em vapor fornecem mais de cinco vezes a dose diária recomendada de zinco.

No “Top +” dos alimentos afrodisíacos, além dos já citados crustáceos, rúcola, banana, ovos e ostras, também entram a rã, o queijo parmesão, as favas, a alface, o pepino e o pimento. O álcool, pelo seu efeito desinibidor, e o café, pelo estímulo físico e mental que produz, podem ser favoráveis a um ambiente digno de qualquer romance.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Especial Dia dos Namorados - "Romantismo Minhoto"

Especial Dia dos Namorados - "Romantismo minhoto"

Uma ementa afrodisíaca é a proposta do restaurante Braseirão do Minho para o dia dos Namorados. O programa inclui alojamento no hotel durante o fim-de-semana.

Localizado em Vila Nova de Cerveira, o Hotel Turismo do Minho programou com todos os pormenores o fim-de-semana mais romântico do ano. Os detalhes incluem uma ou duas noites em quarto duplo com vista para a piscina, oferta de boas-vindas no quarto, pequeno-almoço buffet, um jantar afrodisíaco com música ao vivo e late check-out até às 14 horas. Um cesto de flores, velas aromáticas espalhadas pelo quarto, espumante e uma selecção de bombons são outras das cortesias do Hotel. Já para não falar em actividades como massagens e envolvimentos, passeio a cavalo à beira rio, passeio pela Rota dos Moinhos e birdwatching e passeio de kayak pela Rota das Ilhas, com visita à Ilha da Boega, Ilha dos Amores e estuário do rio Minho.
Especial atenção é dedicada à ementa do jantar do dia 14 de Fevereiro, baseada em ingredientes exóticos e afrodisíacos. O chefe búlgaro Dantcho Batchvarov assina a carta composta por seis pratos, entre amouse bouche, entrada, prato de peixe, "tira-gosto", prato de carne, sobremesa, café e bombons.
O jantar fica em 25 euros por pessoa; o programa completo para uma noite custa 75 euros por pessoa e para duas noites, 100 euros por pessoa.

Hotel Turismo do Minho
E.N. 13 - Vila Meã 4920-140 Vila Nova de Cerveira
Tel.: 251 700 245 | Fax: 251 700 241
E-mail: geral@hotelminho.com
Website: www.hotelminho.com


Morgado de Sta. Catherina

Morgado de Sta. Catherina

Tipo:
Branco
Ano: 2005
Região: Estremadura
Graduação alcoólica 5%
Temperatura de Serviço: 13º

Características do Vinho:

O Morgado de Sta. Catherina 2005 caracteriza-se por aromas frutados, com uma componente de fruto tropical e limão. Na boca, revela elegância, frescura e uma acidez crocante qb, num perfeito equilíbrio entre a madeira e os aromas de fruta que aqui ganham forte expressividade.

O seu aroma fresco e elegante, de onde se destacam as finas sugestões de baunilha, fazem deste vinho um produto de excelência, ideal para acompanhar peixe assado ou cozido com molhos picantes, pratos de bacalhau e carnes assadas ou grelhadas.

Produtor:

Companhia das Quintas

Casta:

Arinto

Casa Branca

Casa Branca
Ficha técnica:
  • Tipo de restaurante: Portuguesa
  • Horário:12h00-15h00; 19h00-22h30
  • Descanso semanal:Segunda-feira
  • Lugares:650
  • Salas de grupo
Descrição:
Fundado em 1958 pela família Anes Pinto, o Restaurante Casa Branca é reconhecido nacional e internacionalmente como um dos melhores restaurantes de Portugal, dada a sua Tradição e Excelência. A sua arquitectura do início do século XX (estrutura recentemente remodelada) e a sua situação geográfica desfrutam do privilégio de serem diariamente presenteadas com uma das mais belas panorâmicas sobre o Oceano Atlântico. No interior do Restaurante Casa Branca, surpreendam-se os curiosos ou os apreciadores de Arte com a vasta colecção de esculturas de Teixeira Lopes, Soares dos Reis e António Claro e loiças e mobiliário dos Sécs. XVII e XVIII.

Localização:

Praia dos Lavadores

Sushi, fresco e saudável

Sushi, fresco e saudável

Saudável e pronto a consumir, a especialidade nipónica foi aprovada pela última edição da Proteste.


Feito com peixe, vegetais ou frutos, o sushi "contribui para uma alimentação equilibrada", considera a revista da defesa do consumidor. Também o sashimi, peixe cortado em finas fatias, foi tido em conta neste estudo de mercado.

A Proteste comprou 18 refeições: 12 em restaurantes japoneses de Lisboa, 3 refrigeradas em take-away e 3 marcas congeladas. Apenas foram classificados como negativos a rotulagem em quase todos os casos, e em certos produtos o excesso de sal e a higiene.
O sushi congelado da Auchan foi considerado a "escolha acertada", com classificação de "Muito Bom" em quase todas as categorias e seguido de perto pelo da Gelpeixe, embora mais caro.
Entre os refrigerados, o hakisushi do Continente Vasco da Gama recebeu mais notas positivas.
Dos restaurantes, os melhor classificados foram o Aya Bristot (Twin Towers), Sushi Cafe (Amoreiras) e Assuka (R. S. Sebastião da Pedreira).

Alho cozido tão benéfico como o cru

Alho cozido tão benéfico como o cru

Saiba porquê

As propriedades saudáveis do alho devem-se a uns compostos sulfatados (derivados do enxofre), em particular a alicina (que se forma quando o alho é triturado), que ajudam a proteger a saúde cardiovascular.

Estes compostos ajudam a baixar a tensão arterial, dissolver as placas de colesterol e normalizar os níveis de açúcar no sangue. Até agora, acreditava-se que o melhor método para obter estes benefícios do alho era ingeri-lo na sua forma mais natural: cru.

O problema é que nem toda a gente consegue comê-lo assim. As boas notícias? O Serviço de Investigação Agrícola dos Estados Unidos assegura, com base num estudo recentemente divulgado, que o alho mantém as suas propriedades se for triturado e ligeiramente cozinhado.

A responsabilidade editorial e científica desta informação é da revista: PREVENIR

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Café Mexicano

Café Mexicano


Ingredientes:
  • 4 g de canela 1 g de noz-moscada
  • 15 g de açúcar
  • 20 ml chocolate liquido
  • 550 ml Café Sical
  • 50 ml Natas LongaVida
Modo de preparação:

Bata as natas LongaVida com um terço de canela, a noz-moscada e o açúcar até ficarem sólidas.

Ponha uma colher de chá de molho de chocolate em quatro chávenas de café. Misture a canela com o café e deite nas chávenas. Mexa bem para que o café se misture com o chocolate.

Com uma colher ponha as natas Longa Vida batidas sobre o café.

Receita e sugestão:

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Flores comestíveis - 1ª Parte

Flores comestíveis - 1ª Parte

“São rosas senhor, são rosas!”. Terá assim, de acordo com a lenda, respondido a rainha Dona Isabel ao rei D. Dinis quando, certo dia, foi apanhada com o regaço carregado de pães para distribuir aos mais pobres. Acrescenta a história que Dona Isabel ao revelar o conteúdo do regaço terão brotado rosas do interior, ao invés dos pães. O evento, que ficou conhecido como o “milagre das rosas”, livrou a rainha de embaraços e descansou o rei. Dona Isabel trocava o alimento para o corpo, escasso naqueles tempos de crise, pelas flores, alimento para os olhos.

Fosse hoje e, provavelmente, a soberana não se livraria de empecilhos. Flores comestíveis não são um milagre e rosas, begónias, Acácia, anis, camomila, dália, gerânio, jacinto, jasmim, magnólia, margarida, malva, papoila, tulipa, violeta, entre muitas outras espécies tidas normalmente como ornamentais, garantem o seu lugar à mesa, como ingrediente para inúmeras confecções culinárias. Em Portugal, a inclusão de flores em confecções culinárias tem pouca tradição, quando comparado com países como a França, Itália ou o Japão.
O interesse que estas flores suscitam actualmente no nosso país é visto mais como um fenómeno de moda, porque visualmente atraente e “exótico”, do que propriamente como algo que veio para ficar.

A produção é, ainda, escassa, e muito canalizada para a restauração. A oferta comercial restringe-se a algumas superfícies e, opinião partilhada, por diversos especialistas em cozinha, as flores são mais um elemento de composição visual no prato, do que propriamente um elemento de sabor. Seja como for, elas ai estão; flores provocando a cozinha mais tradicional, prontas a novas experiências gastronómicas.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pão quentinho em casa

Pão quentinho em casa

Em tempo de crise porque não fazer pão em casa? O que sugerimos é a receita tradicional, sem recurso à máquina de fazer pão. Pode ser uma experiência interessante.

Passo-a-passo as regras mais importantes para confeccionar um pão apetitoso. A receita está estimada para 1,200 kg de pão. Há que respeitar com rigor as quantidades e ingredientes especificados.


Como se prepara a massa do pão:
  • 1 kg de farinha branca, mais 100 g para a confecção
  • 50 g de levedura de cerveja
  • 6 dl de água tépida a 20 gruas
  • 20 g de sal fino
  • 20 g de açúcar
  • Para a cozedura algumas gotas de azeite puro.
Primeira Fase:
Coloque o fermento numa taça e dissolva-o com 1 dl de água. O que sobrar ponha-lhe sal. Peneire a farinha, forme a fonte colocando ao centro o açúcar, verta aos poucos de cada vez a água salgada puxando para o centro a farinha e mexendo os dois ingredientes com as pontas dos dedos. Quando a farinha tiver absorvido toda a água, junte o fermento dissolvido, aos poucos de cada vez, e empaste-o com a massa.
Trabalhe a massa vigorosamente com as mãos, elevando-a e batendo-a na mesa durante 10 minutos. A massa estará pronta quando se descolar completamente das mãos e da mesa. Coloque, então, numa terrina funda ligeiramente enfarinhada, cubra com um guardanapo, dobre-o em quatro e faça-a levedar em lugar tépido (24-25º) durante 30 minutos. Estará pronta quando o seu volume tiver duplicado.

Segunda Fase:
Volte a pasta sobre a mesa enfarinhada e abra-a com as mãos para interromper a levedura. Trabalhe a massa energicamente batendo-a sobre a mesa repetidamente com o rolo da massa enfarinhado que segurará com ambas as mãos. Continue assim durante 10 minutos até que a massa se torne macia. Recolha-a em bola e volte a colocá-la na terrina enfarinhada, cobrindo-a e mantendo-a em lugar tépido por 10 a 15 minutos, até que o seu volume duplique. Está pronta quando ao premir com um dedo a cavidade que se tiver formado desaparecer completamente.

Terceira Fase - Fazer carcaças:
Coloque a massa numa mesa enfarinhada e divida-a em 10 pedaço iguais, enrolando-os rapidamente. Ponha os pãezinhos assim obtidos no lastro do forno, anteriormente humedecido com um pano embebido em azeite. Cubra com um guardanapo e deixe levedar durante 40 minutos em lugar tépido.
Sobre cada um dos pãezinhos faça, com uma tesoura, dois cortes formando uma cruz, colocando o lastro a meia altura do forno, anteriormente aquecido durante 15 minutos a 300º. Coza os pãezinhos durante 5 a 6 minutos, até que estes fiquem inchados. Baixe, então, o calor para 25º e mantenha a cozedura por mais 25 minutos sem nunca abrir o forno. Arrefeça os pãezinhos ao ar.

Outras Confecções
:

Pão Condimentado:
Por cada quilo de farinha, junte à massa inicial, juntamente com a levedura de cerveja, a gordura que deve ser a 4% da quantidade de farinha (uma colher de azeite extra puro ou 40 gramas de manteiga).

Pão de leite:
Substituta a água por igual quantidade de leite cru tépido.

Pão de centeio:
Compre a farinha de centeio já misturada com a branca.
As quantidades são as mesas do pão normal, mas elimina-se o açúcar para que o pão se torne mais escuro e acrescenta-se ao fermento de cerveja diluído em água 50 gramas de fermento natural (massa de pão crua comprada na padaria, deixada repousar durante 48 horas coberta com um pano de cozinha dobrado em quatro, à temperatura ambiente).

Pão de milho:
Misture 600 gramas de farinha branca com 400 gramas de farinha de milho moída fina.
O açúcar é eliminado.
Deve fazer uma massa mole, que depois dividirá em partes grandes (500 gramas cada).
Salpique com farinha de milho antes de ir ao forno. Coza o pão durante 20 minutos a 300º e mais 40 minutos a 250º.

Pão de uva:
Para um quilo de farinha, acrescente na segunda fase 500 gramas de uvas de mesa, amolecidas na noite anterior em água tépida, coadas e bem secas.

Fonte: sabores.sapo.pt