segunda-feira, 11 de maio de 2009

8 Erros alimentares...

8 Erros alimentares...

Sal, excesso de gordura e açúcares, comer em excesso. Os conselhos para evitar os "pecados" alimentares.

Consumo de sal em excesso
Ao abuso no sal está associada à ocorrência de doenças como hipertensão, AVC – Acidentes vasculares cerebrais (tromboses, embolias cerebrais), acidentes cardiovasculares (enfartes...). Segundo a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), cada pessoa deve consumir, por dia, no máximo 5 gramas de sal. Em Portugal este valor multiplica-se por 3.

Elevado consumo de álcool
Os portugueses continuam a ser um dos maiores consumidores mundiais de álcool per capita, o que tem repercussões directas quer na saúde individual e colectiva, quer na sinistralidade rodoviária e no local de trabalho, no baixo rendimento intelectual, na deterioração das relações interpessoais, etc.

Elevado consumo de gorduras
Principalmente gorduras de má qualidade, gorduras saturadas, hidrogenadas, sobreaquecidas e de múltipla utilização. Do ponto de vista calórico, um grama de gordura tem cerca de nove calorias, contrapondo às quatro calorias conferidas por um grama de hidratos de carbono (pão, arroz, etc.).

Saltar refeições
Estar muitas horas sem comer cria uma maior sensação de fome, que leva a pessoa a fazer posteriormente refeições demasiado pesadas. Aliás, a carência alimentar (manifestada como hipoglicémia - baixa da glicose no sangue) é responsável pela quebra de rendimento intelectual, tanto na escola como no trabalho.

Comer demais
Refeições muito volumosas, aliadas a uma vida cada vez mais sedentária, provocam o aumento de peso. O excesso de peso é hoje um grave problema de saúde pública. Calcula-se que quase 50% da população nacional tem excesso de peso e, dentro destes, muitos são obesos. Tal como estar muitas horas sem comer (resultando em hipoglicémia), comer demais também é prejudicial. A maior parte dos acidentes de trabalho ocorre imediatamente antes ou imediatamente após a hora do almoço. No primeiro caso por carência alimentar, no segundo por excesso alimentar. Ao comer demais há uma chamada de sangue ao tubo digestivo, diminuindo a oxigenação cerebral, o que induz um aumento da sonolência e dificuldade de concentração e na execução de tarefas.

Baixo consumo de legumes e produtos hortícolas
É importante recuperar o papel tradicional da sopa”, como forma de comer mais legumes e hortaliças. Muitas pessoas só comem alimentos de origem vegetais nas saladas, quando a melhor forma de o fazer é cozidos na sopa, uma vez que são mais facilmente digeridos e conservam todos os nutrientes na água da sopa.

Baixo consumo de leite e derivados
A osteoporose ainda é uma doença de elevada prevalência em Portugal. A carência destes alimentos leva a uma grande falta de cálcio na infância, adolescência e início da idade adulta.

Elevado consumo de açúcar
O açúcar também faz parte de uma dieta saudável, mas não se deve exagerar na quantidade. “Não só porque ingerimos calorias a mais, mas também porque obrigamos o nosso pâncreas a um desgaste enorme”, explica Nuno Nunes. Quando o pâncreas é demasiado estimulado, “gasta a sua capacidade de produzir insulina”, o que, associado à obesidade, contribui ao longo dos anos, para o aparecimento da diabetes.

5 regras para apreciar a água...

5 regras para apreciar a água...

A propósito de um workshop com Michael Mascha, especialista no fascinante tema das águas, deixamos aqui umas noções de etiqueta para apreciar devidamente a bebida mais consumida no mundo.

1 - Evite o gelo. Michael Mascha defende que a água deve ser apreciada fresca, mas sem exageros. Se insistir mesmo nos cubos de gelo, faça-os previamente com a própria água engarrafada e não com água da torneira, ou terá dois sabores a lutar entre si.

2 - Se servir água e vinho na mesma refeição, a água deve estar uns 2 ou 3ºC acima da temperatura do vinho para não competir com este.

3 - Escolha copos leves e bem limpos, de vidro transparente e sem rugosidades. O especialista utiliza os copos de pé porque, brinca, não quer sentir-se “uma criança” a beber de um copo pequeno quando toda a gente está a beber vinho.

4 - Tal como um vinho, aprecie as características individuais que distinguem cada água. O vidro é a embalagem de excelência para águas premium mas, para levar em passeio, uma embalagem de plástico serve perfeitamente.

5 - Conselhos da UNICER para degustar uma água premium: Pega-se no copo, leva-se à altura dos olhos e verifica-se a aparência, pois é natural a presença de cor e resíduos; envolve-se o copo com as duas mãos para aquecer ligeiramente e, assim, libertar os aromas; agita-se o copo e cheira-se a água para percepcionar aromas diferentes; leva-se o copo à boca e bebe-se pequenas quantidades para verificação dos sabores mais marcantes; para finalizar, descrever a sensação final que a água deixa na boca.

Ana César Costa

Fonte: sabores.sapo.pt

Sais minerais. Não esquecer!

Sais minerais. Não esquecer!

Os conselhos da técnica alimentar Alexandra Costa para um verão mais hidratado.

Março quente trouxe-nos a sensação de um Verão antecipado, com dias soalheiros e calor. O nosso calendário estival despertou mais cedo. Começámos a olhar para o espelho com outros olhos. Pois é! A perspectiva de menos roupa, subtrai aquele aliado invernal que esconde os quilinhos extra. Começa, então, a corrida desenfreada na passadeira, o fitness intensivo, em suma o exercício físico imoderado com as consequentes perdas de água pelo organismo.

Todos sabemos que o calor também provoca um aumento de transpiração corporal, pois este é o mecanismo de defesa do organismo para evitar o aumento da temperatura interna. Para repor estas perdas é fundamental a ingestão de água.
Mas atenção, para além da perda de água, o organismo perde também sais minerais, moléculas fundamentais em vários processos biológicos, elementos que a maior parte de nós se esquece. Os sais minerais são compostos inorgânicos, ou seja, não são produzidos pelo organismo e como tal têm de ser ingeridos pela alimentação.

Desempenham um papel importante a nível ósseo, muscular, cerebral, na manutenção do pH e regulam a actividade enzimática (estruturas responsáveis pela degradação e síntese de macromoléculas como as proteínas, açúcares, lípidos). Estas moléculas são divididas em dois grupos: macrominerais e microminerais. Do primeiro grupo fazem parte o cálcio, fósforo, sódio, potássio, cloro, magnésio e o enxofre. Devem ser ingeridos em maiores quantidades diárias (aproximadamente 100 mg). Ao grupo dos microminerais pertencem o ferro, cobre, cobalto, zinco, manganês, iodo, selénio, crómio e flúor e tal como o nome do grupo indica, necessitamos de ingerir menores quantidades diárias (poucas miligramas ou mesmo microgramas). Existem ainda alguns metais como o mercúrio, chumbo e cádmio que são tóxicos para o organismo.

Onde podemos, então, ir buscar esta variedade de minerais? Como em muitos casos, a resposta está numa alimentação equilibrada e variada, e no consumo de alguns alimentos integrais, pois os processos industriais diminuem consideravelmente e por vezes eliminam os sais minerais. Atenção ao consumo de suplementos alimentares, por vezes a ingestão adicional e exagerada de alguns sais minerais pode anular a absorção de outros.
E porque o calor aperta consuma, também, sumos naturais de fruta, pois para além de alguns sais minerais contêm também muitas vitaminas.
É também importante relembrar que a ingestão de líquidos deve ser realizada regularmente de modo a evitar a sensação de sede, pois tal é um indicador de que o organismo já está em privação dos mesmos.

Alexandra Costa, Técnica Alimentar.


Onde posso obter os sais minerais?
Cálcio – leite e derivados, couve, espinafres
Fósforo – carnes, ovos, cereais
Potássio – banana, frutas cítricas, melão, batata, tomate
Enxofre – carnes, peixe, ovos, feijão, cebola, alho
Sódio – sal de cozinha
Magnésio – vegetais, maçã, figo
Ferro – carnes, fígado, gema de ovo, aveia, feijão
Cobre – fígado, trigo integral, amendoim, nozes
Zinco – carnes, ovos, peixe
Selénio – tomate, milho
Crómio – carnes, mariscos, cereais

Fonte: sabores.sapo.pt